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Educação
08 Setembro de 2021 | 14h09

Primeiras Jornadas Nacionais da Pessoa com Surdez

As jornadas visam promover os direitos e a inclusão das pessoas com deficiência auditiva, mobilizar a sociedade e dar voz a essa franja da sociedade.

"Sem ouvir, as nossas mãos vencem o silêncio e fazem a comunicação” - é este o lema das Primeiras Jornadas Nacionais sobre a Surdez, cujo acto de abertura teve lugar hoje 6 de Setembro de 2021, no complexo de ensino especial n. 377, na localidade da Açucareira, em Caxito, município do Dande, província do Bengo, numa organização do Ministério da Educação, através do Instituto Nacional de Educação Especial (INEE).

As jornadas que decorrem durante todo o mês de Setembro, abriram com uma palestra sobre Linguagem Gestual Angolana (LGA) e incluem uma mesa redonda sobre o tema e a celebração do Dia Internacional do Surdo, no Domingo 26 de Setembro (data celebrada a cada último Domingo do mês de Setembro). 

"Em Angola com o reconhecimento oficial da LGA, através do Decreto Presidencial n.º 10/16 de 27 de Julho, deu-se um passo significativo no ensino dos alunos surdos, visando a educação inclusiva que almejamos”, referiu o técnico do INEE e palestrante do dia, Lucas Luciano.

De acordo com Lucas Luciano os dados revelam progresso, pois em 2003 não haviam surdos a estudar nas instituições universitárias. Já em 2020 contabilizaram-se 49 surdos a frequentarem o ensino superior e 17 com formação superior. 

Se em 2003 só tinham 6 professores surdos efectivos, hoje em 2021 os pais já contam com 93 professores surdos efectivos, 134 intérpretes bilaterais e já foram realizados 39 cursos de Língua Gestual Angolana com a participação de 327 entidades, entre professores, agentes do SIC e outro actores sociais, acrescentou.



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