A Governadora Provincial do Bengo, Maria Antónia Nelumba, apelou na quinta-feira, 5 de Outubro de 2023, em Caxito, às instituições integradas para o combate cerrado aos crimes de natureza financeira.

"...os órgãos aplicadores da lei, nomeadamente a Procuradoria Geral da República, Serviço de Investigação Criminal, tribunais, Agência Geral Tributária, Serviço de Migração e Estrangeiros, Ordem dos Advogados, Polícias Fiscal e de Fronteira assim como os bancos comerciais, devem exercer o seu papel neste combate que deve ser sem quartel.

Estas instituições devem estar atentas e vigilantes porque os prevaricadores procuram cada vez mais artifícios sofisticados para ludibriarem as autoridades..." - apelo feito quando a governante apresentava a mensagem de boas vindas, na sessão de abertura do worshop dirigido aos especialistas, e responsáveis dos sectores financeiros, não financeiros públicos e privados assim como às autoridades de aplicação da lei, promovido pela Unidade de Informação financeira (UIF), no âmbito do plano de sensibilização iniciado em 2020, com o fim de transmitir conhecimentos para melhor compreensão e actuação.

O Director Geral Adjunto da Unidade de Informação Financeira, António dos Santos quando entrevia em representação da instituição, chamou a atenção dos participantes para "...o desafio da responsabilidade para com a matéria que exige a contribuição de todas as forças vivas da nação...pois todo esse esforço transmite outra expectativa aos investidores e promove acções que garantem a prevenção, combate e desencorajamento de tais tendências criminais..."

A Unidade de Informação Financeira (UIF) que exerce a sua actividade sob tutela legal e inspectiva do Banco Nacional de Angola, é uma instituição central nacional com a função de receber, analisar e divulgar comunicações de operações suspeitas de configurar prática de crimes e contribui para a estabilidade, confiança, organização do sistema financeiro e não financeiro, e proteger contra o risco de branqueamento de capitais e de financiamento do terrorismo.

A mesma assegura, no plano interno, a cooperação com as autoridades policiais e judiciais competentes, outras entidades governamentais, com as autoridades de supervisão e de fiscalização e com os sectores reguladores, e, no plano internacional, a articulação com as unidades de informação financeira internacionais ou estruturas congéneres.