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Sociedade
07 Setembro de 2021 | 13h09

Registados 126 casos de tráfico de seres humanos

Angola registou 126 casos de tráfico de seres humanos, dos quais 22 por cento das situações foram julgadas

Angola registou 126 casos de tráfico de seres humanos, dos quais 22 por cento das situações foram julgadas, segundo dados divulgados sexta-feira, em Caxito, pela secretária de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Ana Celeste Januário, que falava durante o 30 de Julho, Dia Internacional de Combate ao Tráfico de Seres Humanos, que decorreu sob o lema "As vozes das Vítimas Indicam o Caminho”, defendeu um combate ao fenómeno de forma conjunta e coordenada por todas as nações.

Dados do Escritório das Nações Unidas para as Drogas e Crimes estimam que, no mundo, cerca de 72 por cento das vítimas de tráfico humano são mulheres e meninas, traficadas para a exploração sexual, seguindo-se o tráfico de pessoas para trabalho forçado, remoção de órgãos, recrutamento de menores para soldados, barrigas de aluguer e outras formas de exploração e abuso

A secretária de Estado salientou que Angola aderiu à campanha do "Coração Azul”, em Julho de 2018, demonstrando, assim, o seu compromisso na luta contra o tráfico de seres humanos, considerado um atentado contra a dignidade da pessoa, integridade, vida e a liberdade

A campanha do "Coração Azul”, disse a responsável, foi lançada pelo Escritório das Nações Unidas Contra os Crimes e as Drogas como grande símbolo contra o tráfico de seres humanos, que representa a tristeza das vítimas.

Ana Celeste Januário considerou o tráfico de seres humanos como uma ameaça à segurança nacional e internacional e deve-se continuar o combate sem trégua, para não permitir tais práticas que só visam desestruturam as famílias.

A governadora do Bengo, Mara Quiosa, sublinhou que o combate ao tráfico de seres humanos constitui uma das importantes causas da agenda mundial no domínio dos direitos humanos.

Referiu que, no âmbito local, o governo tem feito esforços para a nível institucional materializar e promover as medidas aprovadas no plano legislativo para prevenir, desencorajar e punir os autores envolvidos nestas práticas.

Por isso, assegurou que os órgãos de defesa e segurança vão continuar em estado de alerta permanente contra tais violações, em articulação com os órgãos da Justiça e de todos os sectores da Administração Local do Estado.



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