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Província
22 Julho de 2022 | 13h07

Projecto da Barra do Dande melhora vida dos cidadãos

Vai criar 21.000 postos de trabalhos directos

A governadora do Bengo, Mara Quiosa, afirmou que o projecto de Desenvolvimento Integrado da Barra do Dande (DBD), lançado na quinta-feira, na região, representa a materialização de uma ideia estratégica que visa melhorar a vida dos cidadãos da região e não só.

Ao intervir no acto do lançamento, a governante disse que a iniciativa governamental "de grande vulto” é aguardada com enorme expectativa, tendo em conta a contribuição que deverá trazer nos domínios industrial, imobiliário e turístico, visando o desenvolvimento económico e sustentável desta zona da província do Bengo.

Tal expectativa se ajusta a dimensão do  projecto, pelos objectivos prioritários que abrange,  como a promoção do investimento interno e externo, a aceleração da diversificação da matriz produtiva nacional, o aumento das exportações e a geração de muitos postos de trabalho, referiu.

Augurou que os vários projectos a serem desenvolvidos tragam para esta região da província o tão esperado desenvolvimento económico e social, nomeadamente mais água potável, o saneamento básico, as telecomunicações, a melhoria dos acessos, a energia eléctrica e essencialmente a promoção da empregabilidade.

Com esta iniciativa, referiu, serão também potenciados vários operadores económicos locais já instalados na Barra do Dande, tais como  a ADA Siderurgia, a Angoflex, a Sino Ord Parque Industrial, o Terminal Oceânico da Sonangol e o projecto da empresa Dubai Investiment Internacional Angola, LDA.

A implementação do projecto de Desenvolvimento da Barra do Dande, localizado na Comuna do Dande, será feita em três fases distintas

A primeira fase engloba uma área de 860 hectares (aproximadamente 16 por cento da área total), dos 5.465  de área  total do terreno, onde serão asseguradas as reservas estratégicas  dos combustíveis e de segurança alimentar.

Nesta fase do projecto, prevê-se criar-se inicialmente 21.000 postos de trabalhos directos e poderá alcançar-se entre 1,5 a 2% do PIB nos próximos 10 anos, principalmente nas áreas de armazenagem, processamento alimentar, metalomecânica, montagem e peças automóveis, painéis solares e energias alternativas.

Aqui, serão também implementados o Terminal Portuário e o Pólo Industrial, por forma a se garantir a transição energética em que Angola aposta.

Esta área total, de  acordo com o ministro dos Transportes, Ricardo  D´Abreu,  vai implicar um conjunto de investimentos infra-estruturais de cerca 600 milhões de dólares e um investimento privado de aproximadamente USD 950 milhões.

O governante referiu ser um projecto com componentes produtivas acentuadas, adiantando que Angola não deve continuar a viver do seu potencial, mas materializar, numa óptica de médio e longo prazo, as suas capacidades produtivas, no desenvolvimento do mercado nacional,  regional e global das trocas comerciais.

Na Zona Franca da Barra do Dande, a par das componentes principais, serão construídos vários serviços, como um hospital, um posto policial, quartel de bombeiros, um Centro de Inovação e de Investigação e um Centro de Formação Profissional.

Angop



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