O SREP prevê criar 3.500 escolas de campo
Vinte e seis técnicos dos municípios do Dande, Dembos, Nambuangongo e Pango Aluquém, na província do Bengo, estão adquirir conhecimentos e habilidades para criar escolas do campo, no âmbito do Projecto de Resiliência da Agricultura Familiar (SREP)
Com a duração cinco dias, a formação vai permitir, dentro de 45 dias, criar grupos de trabalho, para que num período de três meses, as primeiras escolas de campo sejam validadas na província do Bengo.
O SREP prevê criar 3.500 escolas de campo na região norte do país, que engloba as províncias do Bengo, Cuanza Norte, Uíge e Zaire, envolvendo 152 mil e 600 famílias, segundo o coordenador regional do projecto, Augusto Samuel.
Nas províncias onde já existem escolas de campo (Huíla, Malanje, Huambo, Bié e Cuanza Sul) os resultados têm sido bons, pois os rendimentos têm duplicado e a produção e produtividade melhorada devido às boas práticas agrícolas.
Ao intervir na abertura da acção formativa, o vice-governador do Bengo para o sector político, social e económico, José Bartolomeu Pedro, referiu-se a importância dos sistemas de extensão rural na transmissão de conhecimentos e técnicas de desenvolvimento agrário.
O projecto de resiliência da agricultura familiar (SREP) é uma iniciativa virada para a promoção de práticas agrícolas sustentáveis, o melhoramento dos sistemas de informação para a segurança alimentar, a vigilância da saúde animal na introdução de um sistema de gestão apropriado ao pasto e na promoção de actividades de diversificação do rendimento familiar.
Com a duração de seis anos, o projecto contempla a aquisição de inputs e sementes agrícolas, a formação de formadores das escolas de campo, assim como o fornecimento de meios de transporte, a construção e a reabilitação de infra-estruturas (escritórios, residências, armazéns), Pontecos, vias de acesso, viaturas e motorizadas.
Angop