Assinala-se esta quarta-feira [06.08.2025] o Dia de Hiroshima, um conflito entre o Japão e os Estados Unidos que ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial e teve início após o ataque japonês contra a base naval americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941.
A ruptura da bomba nuclear (urânio) gerou uma destruição que resultou na morte instantânea de cerca de 80 mil pessoas causando aos sobreviventes deformações com ferimentos e queimaduras gravíssimas no corpo.
Os que sobreviveram, absorveram quantidades altíssimas de radiação, e, em poucos dias, morreram repentinamente, outras pessoas tiveram que conviver pelo resto de suas vidas com doenças gravíssimas causadas pela radiação, como o câncer ou feridas que não cicatrizavam.
Apesar de toda a destruição de Hiroshima, o governo japonês se recusou a assinar a rendição. Como resposta, os Estados Unidos dispararam, em 09 de agosto de 1945, novamente uma bomba, dessa vez de plutônio, ainda mais violenta, que foi lançada na cidade de Nagasaki e matou instantaneamente cerca de 40 mil pessoas.
Finalmente, em 1945 o Japão rendeu-se a 14 de Agosto, com a assinatura da acta pelo imperador Hirohito, em 2 de setembro de 1945.
Os principais impactos ambientais causados por guerras e conflitos armados são: queimadas; desmatamento; destruição de ecossistemas; contaminação dos solos; emissão de gases nocivos; contaminação das águas superficiais e subterrâneas; propagação de substâncias extremamente tóxicas ou radioativas; morte e até extinção de espécies da flora e da fauna; perda de biodiversidade; dentre outros.
A data é um momento de reflexão sobre as consequências da guerra e a importância da paz, sendo fundamental que nós, governos e sociedade civil, trabalhemos em prol de uma transformação da consciência, substituindo a cultura da guerra, por uma cultura de paz e valorização dos direitos humanos, do respeito, do diálogo, da solidariedade, da igualdade, da não violência e da aceitação da diversidade.